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AQUI EU DEIXO MINHA MENTE VOAR,IMAGINO E RELEMBRO SITUAÇÕES,ME PERCO ENTRE O REAL E O IMAGINÁRIO.

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quarta-feira, 24 de março de 2010

Uma noite no pântano


Uma noite no pântano
Cai a noite
É hora de buscar abrigo
Um rolo de neblina
Toma conta do bosque
-Busque abrigo, fique quieto!
E veremos se todos os demônios estão à solta no pântano
Sombras malditas
Paixões desprezíveis
Atrás de cada árvore morta
Existe um assassino.
-Não faça barulho!
Feche os olhos
E eles não o verão, não poderão adivinhar seus pensamentos sombrios.
Tarde de mais...
Eles nos acharam.
Para onde foram seus sonhos?
Por que não escuto seu coração?
Que força maligna é essa que me atira ao chão?
Querem me enforcar com a fita vermelha que ganhei da precisa que vestia laranja.
A ironia da fita vermelha
Que ganhei junto com os votos de boa sorte.
Agora o sinônimo de sorte é uma morte rápida, sem agonia...
O mais estranho é que, além de pavor, não sinto mais nada.
Ouço além dos urros demoníacos uma voz distante que aumenta,aumenta,aumenta...
-Só mais um pouco... Grite por favor!!!
-Acorde!Acorde!
E de sobressalto o ar volta aos meus pulmões.
Ouço a mesma voz, agora mais calma:
-Já passou, foi só um pesadelo.
Isaque S. Santos

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