Uma armadilha da sorte,traz o orgulho do azar.
A dúvida que permanece é se a tempestade que vejo passar pela janela da varanda,é meu passado ou meu futuro.
Vejo como será,ou como foi cinzenta minha vida?
Vamos regar a grama em dia de chuva e tirar o pó do deserto.Fazer do inútil ao impossível.
Separar sexo do amor,é tão difícil quanto se bronzear no temporal.
O ópio da verdade é a insensatez do sentimento.
Nuvens cinzas se afastam,vejo um tímido raio de sol me espiar.Em seguida outros raios de sol atravessam a massa cinzenta.
Parecem frases soltas que insistem em formar um texto,uma história.
Já não estou sozinho no escuro,mas não sei se isso é bom ou ruim.
Da escuridão em que me meti,um único sol não me resgata.
Os pássaros começam a voar novamente.
E o resto? O resto é aquilo de sempre:
Dúvidas na neve.
Certezas no deserto.
Isaque S. Santos
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